tag:blogger.com,1999:blog-3194966507789865208.post9036755869901537770..comments2023-08-05T12:30:36.960-03:00Comments on No Rastro da Educação, Cultura e Política.: UM ARTIGO POLÊMICO - Fernando Henrique CardosoTania Anjoshttp://www.blogger.com/profile/14938648214363655712noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-3194966507789865208.post-82637458268467412012009-11-12T09:24:03.452-02:002009-11-12T09:24:03.452-02:00Taninha,
Sinta-se à vontade para comentar. O seu c...Taninha,<br />Sinta-se à vontade para comentar. O seu comentário sempre é muito importante. <br />Como você sabe, o Marcelo é instigante e perspicaz o bastante para arrancar do autor do texto outros comentários. É bom, porque assim o debate flui com algumas ideias que podem suscitar novos debates. <br />Estamos assim procurando incentivar àqueles que quase não comentam a entrar na discussão. <br />Um grande abraço,<br />JaymeJayme Ferreira Buenohttps://www.blogger.com/profile/13660954942300311364noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3194966507789865208.post-83005997939589480832009-11-12T07:51:49.203-02:002009-11-12T07:51:49.203-02:00Olá, prof. Jayme!
Nem sei e nem consigo - no mome...Olá, prof. Jayme!<br /><br />Nem sei e nem consigo - no momento - comentar, confesso...<br /><br /> Os diálogos entre o sr. e o Novaes são verdadeiras aulas.<br /><br />Forte abraço e obrigada.<br /><br />TaninhaTania Anjoshttps://www.blogger.com/profile/14938648214363655712noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3194966507789865208.post-89678919731978948052009-11-11T13:51:53.818-02:002009-11-11T13:51:53.818-02:00Professor Jayme,
É assim que funciona: comentá...Professor Jayme,<br /><br /><br /><br /><br />É assim que funciona: comentários aos textos puxam adendos.<br /><br /><br /><br />A função de "lançador" é fundamental.<br /><br /><br />E "artilheiro matador" (pela forma como a expressão foi usada por Lula, referindo-se ao mais-que-tacanho Hugo Chavez), agora pode ser lida em outra clave: na condição de "pecha".<br /><br /><br />;)<br /><br /><br />A história (e os bastidores ) do Muro de Berlim pode(m) ser visitada(os) com facilidade, nos dias de hoje, por uma série de noticiários e documentários "comemorativos" dos vinte anos de sua queda. Alguns em canal aberto, outros em TV a cabo. Polícias de Estado, como a Stasi da República "Democrática" Alemã (sic) deveriam causar vergonha a qualquer Regime. Deveriam, porque há regimes-sem-vergonha.<br /><br /><br /><br /><br /><br />No mais, Lech Walesa está na minha "galeria dos homens dignos". Por uma razão definitiva: a expressão Direitos Humanos em sua boca não era uma expressão vazia. Independentemente dos eventuais déficits (inevitáveis, ao final das contas) entre seus propósitos políticos e realizações efetivas.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Abração, e obrigado por ampliar suas próprias reflexões a partir de meus comentários.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Marcelo.Marcelo Novaeshttps://www.blogger.com/profile/11209737711648527795noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3194966507789865208.post-91990166532175527492009-11-11T10:19:29.592-02:002009-11-11T10:19:29.592-02:00Prezado Marcelo,
Inicialmente quero confessar que ...Prezado Marcelo,<br />Inicialmente quero confessar que admiro muito a sua contundência. Você diz o que sente sem meias-palavras. Vai direto ao assunto. Gosto muito dessa qualidade, embora eu, pessoalmente, até por temperamento, sou bem mais comedido, não por receio, mas por estilo. <br />Numa metáfora futebolística, tão a gosto do Nosso Guia, como o chama Elio Gasperi, sou mais o lançador ao velho estilo de Gérson, o Canhotinha de Ouro. Não sou também do tipo daqueles defesas marcadores e duros de cintura, como foi o nosso ranzinza Dunga. Agora, chutar direto ao gol, como você faz, fica por conta dos Luís Fabiano, o Fabuloso; ou, então, de atacante do passado: Jairzinho, o Furacão da Copa. Pelé, em futebol, é hors-concours. Falando assim, não fico só na pobreza de Corintião e corintianos.<br />O seu comentário aviva pontos enfocados por FHC, outros levantados por jornalistas e acrescenta o seu ponto de vista sempre claramente crítico. <br />Como Estadista Operário, penso que Lech Walesa manteve um posicionamento muito mais lúcido ao dirigir a Polônia, na época um país comunista, não em uma fase de vacas gordas, como dizem os economistas. <br />Esse, pelo que lembro e pelo que tenho lido, foi um líder autêntico e verdadeiramente carismático, que lutou contra o status quo que infelicitava o seu país. Sua liderança mobilizou toda a sociedade polonesa, e os trabalhadores passaram a obter vantagens verdadeiras e não esmolas, como muitos fizeram e continuam a fazer em nome da melhoria do povo. <br />Conseguiu reunir ao seu redor o povo, a Igreja Católica, a Universidade, enfim, as forças vivas da Sociedade, para, juntos, lutarem contra a opressão da didatura militar comunista, mas principalmente contra os “burocratas autoritários sustentadores do coletivismo sem alma”. <br />Desse modo, a velha e heróica Polônia de tanta história e arte pode levantar-se de um velho sono e voltar a sonhar com o futuro. <br />O líder do Solidariedade, com a ajuda de outro polonês de fibra, religioso e poeta, Karol Wojtyla, então o papa João Paulo II, soube enfrentar a ditadura do general Jaruzelski. As ações inovadoras e corajosas de Walesa abalaram o comunismo e prenunciaram o colapso do regime em todo o Leste Europeu. <br />Quando Lech Valessa, em 1990, foi eleito presidente da Polônia, acabara de cair o Muro de Berlim e a ex-poderosa URSS vinha aos poucos se desfacelando até seu total desmantelamento em 1991. <br />Para essa total desestruturação de um velho mundo, Lech Walesa contou com a ação de outro líder também idealista e corajoso, Mikhail Gorbachev. <br />Walessa na presidência forma um governo em que a administração é comandada por intelectuais progressistas, sindicalistas e religiosos. Cheio de idealismo e de boas intenções de servir ao seu povo, o seu governo colecionou êxitos, mas também alguns fracassos. O principal foi o de não ter conseguido realizar tudo que prometera. Teve, porém, a humildade e a grandeza de, ao final do mandato, reconhecer: “Não adianta ganharmos as eleições porque não conseguimos mudar as políticas públicas”. <br />Isso é mudar um país e contribuir para a mudança do mundo! Isso é ser estadista! <br />Na Polônia contemporânea, Lech Walesa é referência indiscutível. Foi o homem, que, no passado dia 9 deste mês de outubro, simbolicamente, fez ruir o Muro de Berlim, ao empurrar a primeira peça de um dominó gigante, que, em cascata, representou toda a queda do Muro e, ao mesmo tempo, de toda uma época retrógrada com países cercados e divididos. <br />Quiséramos que no Brasil também um dia não tenhamos barreiras que limitam e que mantêm um povo aprisionado por políticas ideológicas, desestruturadas, populistas e enganadoras.<br />Marcelo, por similaridade, acabei expondo algumas ideias no rastro do seu comentário e por ele motivado.<br />Um grande abraço,<br />JaymeJayme Ferreira Buenohttps://www.blogger.com/profile/13660954942300311364noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3194966507789865208.post-1028306914812924112009-11-10T15:28:27.471-02:002009-11-10T15:28:27.471-02:005)Outra gafe magistral no campo da política intern...5)Outra gafe magistral no campo da política internacional e relações exteriores foi o papel pífio da Embaixada Brasileira e do Ministro Celso Amorim no caso de Manuel Zelaya e seu comitê-palanque de abrigados, na embaixada brasileira. O modus operandi de Zelaya, que goza da amizade de Hugo Chavez, incluiu monopólios de programas de rádios transmitindo suas plataformas e realizações de governo. Método muito semelhante á monopolizaão da imprensa levada a cabo, sobejamente, por Chavez, em seu próprio país. Foi necessária a intervenção da diplomacia norte-americana para romper com a inércia / inépcia diplomática brasileira no tocante a esta questão.<br /><br /><br /><br /><br />6) Se o TCU não aprova orçamentos de obras do PAC, Lula não quer entrar no mérito da questão. Não importam as "questões de mérito" (fraudes em licitações, super-faturamento e outras que tais). Ele quer "celeridade". mais uma vez, pragmatismo. O que me faz lembrar o "rouba, mas faz" (o famoso lema do “Ademarismo”, continuado e ampliado pelo “Malufismo”).<br /><br /><br /><br /><br /><br />7) reformas políticas estruturais que enxugariam o desperdício da máquina pública e moralizariam as Casas Executiva e Legislativa?! Essa sempre foi uma bandeira petista. A bancada petista não se mostra minimamente empenhada nessa reforma.<br /><br /><br /><br />8) deve-se dizer que poucas vezes a dobradinha Polícia federal / Ministério Público trabalhou tanto neste país. Isso até encontrar a muralha intransponível de esbarrar em banqueiros/ doleiros/estelionatários, do porte de um Daniel Dantas, que disse, acintosamente, "só temer por sua condenação em primeira instância", fruto do trabalho conjunto do delegado Protógenes e do desassombrado Juiz Fausto de Sanctis. ("Insubmisso", na leitura do Ministro Gilmar Mendes). Daniel Dantas se ufanava de ter o Judiciário Federal nas mãos. O (des)encaminhamento do seu caso prova que ele sabia o que falava, bem como a demissão de Protógenes, e as repreensões públicas de Gilmar Mendes ao "renitente indócil" Juiz de Sanctis. "Habeas Corpus" para crime de colarinho branco provou ser uma das especialidades do Ministro Gilmar. O bate-boca dele com o também Ministro Joaquim Barbosa, nos termos em que se deu, mostra a quantas anda nosso Judiciário.<br /><br /><br />9) O ufanismo do pré-sal coloca o Governo Lula num bico de sinuca, uma vez que sua política de “país modelo de projeto-de-contenção de emissão de poluentes” (pela divulgação das supostas vantagens ecológicas do etanol), agora sucumbe ao sonho de ser um fornecedor da matéria-prima mais poluente, que deveria ser substituída ao longo da próxima década. Um punhado de injeção no PIB parece estancar as discussões ideológicas, não é mesmo?! A isso chamamos "pragmatismo neoliberal". As medidas insuficientes no que diz respeito à Amazônia já são sabidas, e deram ensejo não só à demissão da ex-ministra Marina Silva, como à sua SAÍDA DO PARTIDO. Não são questões menores.<br /><br /><br /><br />Apenas por essas poucas razões, sem entrar no mérito de comparações dos Governos FHC com Lula, não posso considerar nosso presidente propriamente um "Estadista". Lula é um operário que chegou à presidência, com noção biográfica do que seja pobreza, mas com visão macro-política cheia de incongruências e impasses. <br /><br /><br />Esse comentário pinço alguns tópicos que já foram contemplados pelo abrangente artigo do Professor Jayme, além de incluir algumas nuances próprias. Pretendendo com isso, tão somente, ter "levantado a bola" para futuras novas discussões, desses e outros tópicos.<br /><br /><br /><br /><br />Parabéns pelo didatismo e abrangência do artigo, Professor.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Abração,<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Marcelo.Marcelo Novaeshttps://www.blogger.com/profile/11209737711648527795noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3194966507789865208.post-5840499508439726332009-11-10T15:27:55.940-02:002009-11-10T15:27:55.940-02:00Professor Jayme,
Esse artigo dá margem a uma li...Professor Jayme,<br /><br /><br /><br />Esse artigo dá margem a uma lista de observações. Tentarei não ser tão exaustivo.<br /><br /><br />1) O Governo Lula teve, sim, desde a origem "um projeto de poder para vinte anos". Essa a base pragmático-ideológica que motivou ações da cúpula do comando petista em práticas como mensalão e alianças de espectro "demasiado amplo".<br /><br /><br /><br /><br />2) Lula , em vez de enxugar a máquina pública, ampliou os cargos de confiança, ocupando-os com SINDICALISTAS, num esforço de obter controle político sobre áreas estratégicas. Que são áreas TÉCNICAS. temos mais de 20000 cargos dessa natureza ocupados por "petistas de carteirinha".<br /><br /><br /><br /><br />3) A despeito de sua informalidade e jeito despachado-bonachão, que são componentes do que se convencionou poder ser chamado como "Carisma", a política externa de Lula, pautada também por uma defesa de "pragmatismo" (sic) errou em casos acintosos, sobretudo no que diz respeito a direitos humanos. Foi condescendente com o tirano Mahmoud Ahmadinejad, eleito fraudulentamente no Irã, assassino de curdos, "incrédulo cínico" da existência do Holocausto, déspota não-esclarecido, a quem Lula nunca dirigiu uma palavra de repúdio, em nome dos "interesses comerciais Brasil-Irã". Dou um nome a isso: frouxidão ética. Lula em sua performance de "descontração descompromissada" ousou comparar as fraudes envolvendo milícias e legitimidade do processo de eleição no Irã como "rixa entre flamenguistas e vascaínos".<br /><br /><br /><br /><br />4) Lula mostra mais do que condescendência com o igualmente tirano "déspota-não esclarecido" Hugo Chavez, a quem sempre elogiou como "artilheiro matador", desde sua primeira eleição na Venezuela (mais uma vez, temos a metáfora populista-futebolística). Nenhuma palavra sobre a violação dos direitos humanos naquele país, nem sobre o projeto "à la Castro" de Hugo Chavez para o prosseguimento de seu comando "ad eternum". Leio nas entrelinhas a velha máxima de uma esquerda trotskista: "Os fins justificam os meios". os meios de Lula eram outros, mas o mensalão explicitou algumas de suas espúrias nuances.<br /><br /><br />(continua)Marcelo Novaeshttps://www.blogger.com/profile/11209737711648527795noreply@blogger.com