Jogadores da Argélia doaram o prêmio recebido para o povo Palestino.
A seleção brasileira frustrou. Não conseguiu retribuir a expectativa da nação brasileira. Dormiu em campo. Apagou. E quando acordou já era tarde. Choros e lamentos. De torcedores iludidos com um título que não virá.
Mas e os jogadores? O que se passa? Teriam eles o comprometimento necessário e suficiente para sustentar a missão delegada? Acredito que sim. São pessoas simpáticas, batalhadoras, choronas, bem intencionadas, talentosas. Porém tudo isso não é suficiente. Frustração geral do POVO. E prêmio milionário para jogadores milionários.
De minha parte é indiferente ganhar ou perder, pois considero a peleja apenas um jogo. O Brasil já mostrou que fora do campo bateu um bolão em organização e o evento é reconhecido e elogiado internacionalmente, como o melhor Campeonato Mundial de Futebol de todos os tempos. Se fora do campo organizadores e torcida fizeram seu papel, dentro do campo ficou a desejar. Essa questão é crucial.
Com tantos desencontros, apesar das boas intenções, o POVO que torceu e acreditou e que tem no peito o Brasil do futebol, merece uma explicação. Não me parece justo que jogadores que hoje fazem parte de uma elite financeira brasileira receba prêmios por essa campanha. O POVO que apoiou seu time até o derradeiro gol da Holanda, merece muito mais.
Por isso penso que seria muito nobre, justo e ético que os jogadores, comissão técnica e todos puxa-sacos da CBF que tem ou terão participações em possíveis premiações, doassem esse dinheiro para instituições de caridade brasileira. Não faz sentido jogadores milionários receberem prêmios milionários que não mereçam. A doação desse prêmio seria visto como um gesto nobre por parte deles, que ganhariam o reconhecimento e apoio do POVO brasileiro. Se esse jogadores tiveram mesmo boas intenções, e não tem apenas dois cifrões na testa ao invés de olhos, serão iluminados e devolverão o valor correspondente a sua participação. É o mínimo que podem fazer.
Jogadores da Argélia, que fizeram por merecer, deram o exemplo doando espontaneamente o prêmio recebido para o povo Palestino, na Faixa de Gaza, que hoje vem sofrendo intenso bombardeio de Israel, se tornando um campeões do bom senso e da fraternidade, demonstrando desapego aos cifrões sendo recebidos com verdadeiros campeões e heróis ao retornarem ao seu país.
Seria muito nobre e justo os jogadores brasileiros doarem o prêmio recebido para os próprios brasileiros.
Ou seria sonhar demais?
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