01 março, 2015

Políticos, partidos e benefícios.

Cada vez mais tenho a plena convicção (obvia?) de que as pessoas - cidadãos (palavra frágil) desse nosso Brasilzão, que amamos (amamos, sim) -, precisam compreender que qualquer benefício que venha da parte de políticos - mesmo que seja daqueles de ganhar premiações e reconhecimentos mil mundo afora - não é favor: é dever! O político é eleito para fazer o seu papel: beneficiar o povo mesmo! Trabalhar com este fim, para este fim. Essa coisa de ficar idolatrando "A", "B" ou "C", porque fez o seu trabalho não é nem um pouco racional. E, ainda, se fez algo além do seu trabalho, fez tão somente o seu papel. Ele está lá (na política) pelo povo e para o povo mesmo! Ou não? Cobrar, apontar os erros é, sim, papel nosso. Nenhum benefício pode ser motivo para encobrir erros. Só vamos caminhar de verdade quando entendermos isto. Quando enxergarmos o bem que vem da política como um trabalho bem feito e, o mal, como algo que tem de ser combatido, extirpado, punido. O político é , também, cidadão. Portanto, está sujeito as Leis que nos regem. Não suporto essa idolatria absurda por conta de alguém que fez o seu trabalho na política. Louvemos a Deus (cada um tem o seu; ou não tem nenhum - que seja!) As Artes! A Natureza! O Universo! Não os políticos! Esse sentimento de gratidão sem limites e cego, é doentio e atrasado - prejudica a todos nós. Reconhecer o que deve ser reconhecido é justo; mas não enxergar os erros é loucura, doença. Político ou partido político não é time de futebol, tampouco religião - assunto que "não pode/ não deve ser discutido". Pelo contrário!! Enfim, como disse no início: convicção minha... Se muitos querem fazer de partidos e de seus políticos religião ou time, que o façam. Aí, realmente, "não tem nem o que discutir". Só sei que, sobre os políticos, devemos mesmo usar uma boa lupa para enxergarmos seus erros, pois seus acertos são obrigações, deveres cumpridos. 


(Tania Anjos)

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