POLÍTICA E POLÍTICOS
1- Política, política e políticas
Para iniciar, há que diferençar os termos Política, política, políticas e políticos. A Política prende-se à palavra grega pólis, cidade. Político, portanto, era o habitante da cidade, o cidadão. Como forma de atividade humana, relaciona-se com o exercício do poder em estados organizados e se aproxima, conceitualmente, a termos como urbanismo, civilidade, cidadania, bem público; a política, por sua vez, deveria ser a boa prática dessa atividade humana; as políticas são as ações de governo, que deveriam ser voltadas ao bem público; e, finalmente, políticos, aqueles que deveriam exercer a Política, mas que geralmente praticam a política.
A Política como como comportamento acompanha o homem desde que se tornou ser racional, pensante. Segundo Ernst Cassirer, o homem racional não se define como o homo erectus, aquele bípede capaz de andar com seus próprios pés, mas como homo simbolicum, aquele capaz de criar símbolos: primeiramente, a linguagem, os mitos, a religião e, depois, evoluir para a criação da ciência, das artes e de outras manifestações humanas, como as culturais.
Os dicionários, de modo geral, aproximam a Política à Civilidade. Assim fazem, dentre os consultados, o Aurélio e o Dicionário Cultural da Língua Portuguesa. O clássico Cândido de Figueiredo vai mais longe, aproxima a Política à Polidez.
2 - A Política em Platão
Platão (428-328 a.C.), sempre o início para enfocar qualquer assunto no mundo ocidental, tratou dos seres humanos, considerando aqueles, que ele considera tenham aparecido após a época do Paraíso. Era um homem já diferente, vivendo em outro meio e com outras necessidades. Nesse pós-Paraíso, os homens perceberam que os tempos haviam mudado e que já não existia mais a harmonia entre os próprios homens e entre eles e os animais. Apenas eles, os homens, falavam. Os animais haviam perdido a fala e se transformados em inimigos, contra os quais o homem tinha de lutar para sobreviver. Surgiu, então, a necessidade de os homens se organizarem em grupos. Inicialmente, foram os grupos familiares, depois, os tribais, até surgirem os agrupamentos mais complexos, como a sociedade e, por fim, o estado.
A reunião em agrupamentos, além de transformar o modo de vida, passou a exigir normas que organizassem o relacionamento entre os seres. O homem passou a viver em grupos fechados, em regimes organizacionais de vários tipos, que Platão considera Artes. Assim dividiu-as em três: a de ordem técnica, profissional, que englobava, por exemplo, artesãos, pastores; a de ordem de produção, como os lavradores, os comerciantes; e, enfim, a arte mais nobre de todas, a de conduzir os homens, ou seja, a Política.
Platão trata do tema, principalmente, em três obras: nos 10 volumes de República, em Político e em Leis, obra inacabada. A principal, porém, é o conjunto dos livros de República. Ele considerava, e talvez com razão, que : “o primeiro e fundamental problema da política é que todos os homens acreditam-se capacitados para exercê-la”. Isso lhe parece um grande equívoco, por tratar-se de uma arte especial. Como filósofo, sustentava que: “o estado deve ser governado não pelos mais ricos, pelos mais ambiciosos, ou pelos mais astutos, mas pelos mais sábios”. Para ele, guerreiros e trabalhados deveriam apenas exercer o que fosse determinado pelos filósofos.
Por sua estirpe nobre, Platão era levado a não acreditar na democracia, forma de governo em que o estado seria conduzido pelo próprio povo. Para ele, a Política, como a boa condução dos homens em sociedade, era um arte dominada por poucos. O melhor seria que esses poucos fossem os sábios, porque só eles seriam capazes de entender de tudo, inclusive da arte de conduzir os outros numa sociedade organizada.
Finalizando esta parte, mais um dos fundamentos da Política vista por Platão: o homem era o cidadão, o habitante da polis. Assim, a Política deve tratar do cidadão, porque é ele que vive, que participa e que deve influir na sociedade organizada. Toda forma de Política que pretenda ser autêntica deve ter em vista o bem do cidadão.
3 - A Política em Aristóteles
Aristóteles (384-322 a .C.), o mais famoso dos discípulos de Platão, tinha pensamentos muitas vezes contrários aos do Mestre. Homem de princípios práticos, abandonou as construções utópicas de Platão para construir o pensamento sobre coisas reais, aquelas que existem no mundo dos homens. Por isso, tornou-se guia para o homem verdadeiro, aquele que vive, trabalha e exercita sua arte na sociedade, como os juristas, os políticos, os cientistas. Se Platão é um idealista, um subjetivo, um sonhador; Aristóteles, pelo contrário, é um realista, objetivo e realizador.
Como realista, considerava que o homem que deveria ser o melhor dos seres pela capacidade de pensar e por sua inteligência, pode-se tornar o pior deles, quando se afasta da justiça e das leis. Destituído de valores morais, o homem pode-se transformar no mais violento e perigoso animal, porque possui os meios para exercer a sua maldade.
Platão havia fundado a Academia e o seu sucessor deveria ser o aluno mais brilhante. Ao ser preterido para suceder o Mestre, Aristóteles afastou-se da Academia e fundou a Escola Paripatética, também conhecida por Liceu.
Sobre Política, Aristóteles escreveu duas grandes obras: Politica, em que faz crítica às ideias de Platão e trata, principalmente, da organização da cidade, da família, dos bens materiais; e Constituição de Atenas, em que analisa a organização de outras cidades, faz comparação com a de Atenas e descreve os regimes políticos dessas cidades.
Aristóteles colocava a Política entre as ciências práticas, aquelas que buscam o conhecido, para poder agir e assim proporcionar o bem para o cidadão. O objeto da ciência política, para ele, é a felicidade humana. Assim, o autor divide a obra Política em duas partes: Ética, que trata da felicidade individual, e Política propriamente, que se preocupa com o bem coletivo da pólis.
O pensamento político de Aristóteles se baseia na Moral, porque o fim do estado deve ser a virtude. Portanto, o estado é sempre superior ao indivíduo e deve complementar a atividade moral do cidadão. Assim, a Política se distingue da Moral. Esta trata do individual, e aquela do coletivo.
No pensamento aristotélico, há três formas de governo: a monarquia, governo de um só, que tem a vantagem da unidade, mas que apresenta o perigo de cair na tirania; a aristocracia, governo de poucos, que pode primar pela qualidade, mas que pode tornar-se uma oligarquia; e a democracia, o governo de muitos, que se baseia na liberdade, mas que pode degenerar-se em demagogia.
Para o filósofo, porém, a melhor forma de governo é aquela que seja bem constituída e na qual o estado vise ao bem comum e não às vantagens daqueles que governam.
4 – Algumas frases de Políticos e de políticos
1. Não, ninguém poderá indi¬car uma única dádiva que haja recompensado minhas ações ou minhas palavras no governo. A isto se deve que as determinações importantes, que são a consequência natural do estado de nossos assuntos, apareçam sem¬pre à minha vista sem nuvens que as ocultem ou desfigurem. Mas quando, por um lado ou por outro, o orador, semelhante a uma balança, recebe dinheiro, este peso precipita e arrasta toda a sua lógica em um sentido, e desde então desaparece a veracidade de seus cálculos e a justiça de seus argumentos.
(Demóstenes. Filípicas, discurso pronunciado em 341 a.C.- http://greciantiga.org. Acesso 22.08.09)
(Demóstenes. Filípicas, discurso pronunciado em 341 a.C.- http://greciantiga.org. Acesso 22.08.09)
2. Oh tempos, oh costumes! O Senado tem conhecimento destes factos, o cônsul tem-nos diante dos olhos; todavia, este homem continua vivo! Vivo?! Mais ainda, até no Senado ele aparece, toma parte no conselho de Estado, aponta-nos e marca-nos, com o olhar, um a um, para a chacina. E nós, homens valorosos, cuidamos cumprir o nosso dever para com o Estado, se evitamos os dardos da sua loucura. à morte, Catilina, é que tu deverias, há muito, ter sido arrastado por ordem do cônsul; contra ti é que se deveria lançar a ruína que tu, desde há muito tempo, tramas contra todos nós.
(Cícero- Catilinárias, discurso pronunciado em 63 a.C. - www.historianet.com.br. Acesso 21.08.09)
3. Assim se tiram da Índia quinhentos mil cruzados, de Angola duzen¬tos, do Brasil trezentos, e até do pobre Maranhão, mais do que vale todo ele. E que se há-de fazer desta fazenda? Aplicá-la o rei à sua alma e às dos que a roubaram, para que umas e outras se salvem.
(Pe. Antônio Vieira, pregador português e embaixador de Portugal em países europeus - Sermão do Bom Ladrão - 1655)
4. De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
(Rui Barbosa, político brasileiro, 1849-1923 - www.paralerepensar.com.br/rbarbosa.Acesso 22.08.09>
5. Direi à Câmara o mesmo, que disse aos que entraram para este Governo: «Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.
(Winston Churchill – Discurso na Câmara dos Comuns do Parlamento Britânico, em 13 de maio de 1940- )
6. Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
(Getúlio Vargas, presidente do Brasil, 24 de agosto de 1954 - www2.uol.com.br/historiaviva/artigos. Acesso 21.08.09)
7. Não pergunte o que seu pa
ís pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país.
(John Kennedy, presidente dos EUA, discurso de posse, em 20.01.1961- http://veja.abril.com.br. Acesso 22.08.09)
8. Seria tão mais simples e fácil [provar] o que a secretária diz, que encontrou com a Dilma. Não precisaria nem gastar dinheiro, comprar passagem, ir ao Congresso. Era só pegar as duas agendas [da ministra e da ex-secretária] e ver o que aconteceu.
(Lula, presidente do Brasil,17/08/2009 - http://intertvonline.globo.com/rn/noticias)
9. A gente não afirma, a gente prova, então, as agendas são oficiais. (...) Havia uma agenda que tava na mala. Estranho que as agendas, elas estão geralmente nos meios normais, eletrônicos. E agora não tem agenda nenhuma. Não tá na mala. A agenda, ela não existiu, ela é sigilosa.
(Dilma Rousseff, em Mossoró (RN), em 11 de agosto de 2009)
10. Eu não mudo a verdade no grito, nem preciso de agenda para dizer a verdade. A mentira não faz parte da minha biografia. A Receita é uma instituição de estado. Não estamos ali para atender governo A, B ou C..
(Lina Vieira, ex-secretária da Receita Federal – jornal Gazeta do Povo. Curitiba, 19.08.09, p. 15)
10 comentários:
Olá, Prof. Jayme!
Com grande prazer publiquei seu texto. Muito obrigada pela preciosa colaboração.
Nossas postagens agendadas - agora - se darão às sextas- feiras. E os posts extras, a qualquer momento. O e-mail que enviei ao Sr., voltou...
Bem, iniciando meu comentário, já digo do conhecimento novo que adquiri, não sabia dessas diferenças com exatidão:
"A Política prende-se à palavra grega pólis, cidade. Político, portanto, era o habitante da cidade, o cidadão. Como forma de atividade humana, relaciona-se com o exercício do poder em estados organizados e se aproxima, conceitualmente, a termos como urbanismo, civilidade, cidadania, bem público; a política, por sua vez, deveria ser a boa prática dessa atividade humana; as políticas são as ações de governo, que deveriam ser voltadas ao bem público; e, finalmente, políticos, aqueles que deveriam exercer a Política, mas que geralmente praticam a política."
Interessantíssimo! De fato, os "políticos cidadãos" não parecem pertencer ao cenário político atual. Se se percebessem assim, alcançariam de uma forma muito mais efetiva, genuína e desinteressada a popolução; pois se veria nela e não acima dela.
Sobre Ernst Cassier, que diz:
"o homem racional não se define como o homo erectus, aquele bípede capaz de andar com seus próprios pés, mas como homo simbolicum, aquele capaz de criar símbolos: primeiramente, a linguagem, os mitos, a religião e, depois, evoluir para a criação da ciência, das artes e de outras manifestações humanas, como as culturais". Concordo com ele! Pois, remetendo aos demais bípedes - o macaco, principalmente - o "homo simbolicum" é que de fato faz diferença!! Entretanto o mundo está mesmo por conta do "homo erectus" que só é bípede e não faz diferença alguma para a sociedade [assemelhando-se não só aos primatas, mas as aves - "pavões" por exemplo!]e, se faz, faz para o mal...
Cândido de Figueiredo que aproxima a Política à Polidez, vai fundo mesmo - se considerarmos o verdadeiro sentido do que vem a ser "polidez". Pois, políticos e políticas "polidas"[no pior sentido da palavra] não faltam mesmo...
Continuando meu comment:
Excepcional remeter Política aos filósofos Platão e Aristóteles!
Interessante, que Platão - "o sonhador" - não era nada democrata. Entretanto, concordo com ele "neste seu sonho":
"Assim, a Política deve tratar do cidadão, porque é ele que vive, que participa e que deve influir na sociedade organizada. Toda forma de Política que pretenda ser autêntica deve ter em vista o bem do cidadão. "
Pois é...
Aristóteles, que "omo realista, considerava que o homem que deveria ser o melhor dos seres pela capacidade de pensar e por sua inteligência, pode-se tornar o pior deles, quando se afasta da justiça e das leis. Destituído de valores morais, o homem pode-se transformar no mais violento e perigoso animal, porque possui os meios para exercer a sua maldade", simplesmente diz tudo de real que ocorre na sociedade dos dias de hoje.
Mas, é interessante que ele [Aristóteles] acaba sonhando também :
"O objeto da ciência política, para ele, é a felicidade humana."
"A melhor forma de governo é aquela que seja bem constituída e na qual o estado vise ao bem comum e não às vantagens daqueles que governam".
É...
Sobre as frases, o sr., fez excelentes escolhas - são pérolas!
Escolho duas sensacionais:
1- Do "dono da Casa" :
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa, político brasileiro, 1849-1923 - Algumas frases de Políticos e de políticos
2- De Demóstenes [não é o senador, não!]
" Não, ninguém poderá indi¬car uma única dádiva que haja recompensado minhas ações ou minhas palavras no governo. A isto se deve que as determinações importantes, que são a consequência natural do estado de nossos assuntos, apareçam sem¬pre à minha vista sem nuvens que as ocultem ou desfigurem. Mas quando, por um lado ou por outro, o orador, semelhante a uma balança, recebe dinheiro, este peso precipita e arrasta toda a sua lógica em um sentido, e desde então desaparece a veracidade de seus cálculos e a justiça de seus argumentos.(Demóstenes. Filípicas, discurso pronunciado em 341 a.C.- http://greciantiga.org. Acesso 22.08.09)
Prof. Jayme,
Parabéns e muito obrigada. espero que muitos leiam seu post. Pois, trata-se de verdadeira aula.
Abraço afetuoso,
Taninha
Prof. Jayme,
Belo apanhado histórico-cronológico da Arte Política.
Que seja Arte...
Abraços,
Marcelo.
Taninha,
Esse negócio da "agenda" é interessante...
Nunca se viu "conversa sigilosa" ser objeto de "registro oficial". Máfia (ou contraventor) passa "recibo"?!
tsc tsc tsc
Daniel Dantas não passaria...
Bicheiro passa?!
No país da burocracia, usa-se a falta de papel (quando conveniente) para justificar a "inexistência" dos fatos. "Sobejas" documentações (frias) foram providenciadas para justificar o (desmesurado) valor dos bois de Renan Calheiros, por exemplo...Quando os fatos extrapolam os registros, fabricam-se registros. Quando há poucas testemunhas, alega-se "não existir fato". Bur(r)ocracia serve pra isso também.
Papéis...
Papéis...
Beijos,
Marcelo.
Olá,Taninha!
Obrigado pela acolhida do texto. O resumo e a apreciação que você faz, além de ressaltar pontos importantes, tornam o texto mais claro.
Tem sido um prazer grande participar do seu blog.
Abraços.
Prezado Marcelo!
Tenho acompanhado neste blog a sua participação incisiva e, sem medo de certo tipo de redundância, bastante participante. O seu engajamento político (no bom sentido, por você ser crítico e conhecedor da situação em que se encontra a nossa política),tornam os seus textos contundentes e atuais.
Parabéns pela participação.
Olá, prof. !!
Nossa... Eu que fico super feliz e honrada com a sua participação, pois a sua bagagem intelectual é rica, absolutamente confiável e alcança exatamente o que pretendemos aqui: compartilhar conhecimento e ajudar a formar opinião acerca do que envolve educação, política e cultura nesse nosso planeta tão já pequeno...
Grande abraço,
Taninha
Oi, Novaes!
Eu fico besta... Essa é a palavra: besta! Com a cara de pau desse pessoal. Será que acham que nós - a população - somos tão tolos assim? Será que acham que não enxergamos o óbvio de suas ações e intenções??
"caraca!!!!". Dá náuseas, né não???
Beijos, meu querido!
Professor Jaime,
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
(Rui Barbosa, político brasileiro, 1849-1923)
Destaquei o pensamento de Rui Barbosa porque de certa forma ele sintetiza o pensamento do homem comum, aquele que espera um Estado como aquele idealizado por Aristóteles: um Estado superior ao indivíduo onde sua finalidade seja a virtude.
É o que sonhamos...!
Mas como atingir um Estado "puro" que complemente indivíduos, numa civilização obsecada pelo consumismo, interesses, trusts e corporativismo?
Será que todo Estado tem que se imacular para sobreviver? Triste constatação, em uma sociedade que vem participando da pilhagem e segregação a mais de 500 anos...
Professor, tento encontrar em Aristóteles força e ânimo para prosseguir, pois sei que nessa nossa sociedade decadente, outros aparecerão puros e interesses mesquinhos de corporações irão aniquilar os sonhos...
Mas tenho esperanças, felizmente!
Prof. Jayme,
Grato pela apreciação!
Abraços,
Marcelo.
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