30 dezembro, 2008
Projeto propõe educação para ressocialização
29 dezembro, 2008
A crise na educação - Arnaldo Niskier
Faculdades de Pedagogia entregam ao mercado de trabalho docentes incapazes de assumir uma sala de aula. Por quê? Porque muitos desses professores trazem limitações oriundas de uma educação básica falha. Cometem erros crassos de ortografia, têm dificuldade na compreensão de textos e total desconhecimento de conceitos científicos imprescindíveis. Saem do curso de Pedagogia sem se livrar dessas dificuldades.
A mentalidade que reina no mundo acadêmico supervaloriza a teoria e menospreza a prática. O trabalho concreto em sala de aula é colocado no segundo plano.Briga-se para pagar o piso de 400 dólares mensais aos professores de ensino fundamental, por 40 horas semanais, quando o Japão paga 2.000 dólares aos seus mestres. Cinco vezes mais!
Veja-se o sistema de cotas. A reserva de 50% de vagas, nas universidades federais, para alunos egressos das escolas públicas onde tenham estudado todo o ensino médio, apresenta preferências étnicas que são rigorosamente inconstitucionais. Vagas serão preenchidas por descendentes de negros, pardos, indígenas, na proporção da população de cada Estado. Cotas raciais não têm amparo legal e, na verdade, camuflam a leniência oficial em relação à qualidade do ensino público, este sim a merecer toda espécie inadiável de apoio. E tem mais: é uma agressão à autonomia universitária. Haverá ainda a reserva de metade das vagas para os estudantes de famílias com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita.
Se a Carta Magna proíbe a discriminação por motivo de raça, não é defensável o argumento de que se deve impor o movimento contrário. Vivemos um tempo difícil, em nosso País, fruto também da desordem econômica mundial. Temos hoje cerca de 20 mil cursos superiores e a maioria deles se ressente da necessária excelência. Para complicar as coisas, os jovens desconhecem a chamadas “profissões do futuro”, aquelas ligadas à alta tecnologia, genética e meio ambiente. Preferem os cursos tradicionais, desconhecendo a saturação que ocorre, sobretudo nos grandes centros urbanos, em profissões como Medicina e Direito (são dados do vestibular de 2008 da Fuvest).
Há uma sedução pelas profissões midiáticas, como publicidade e propaganda, jornalismo, audiovisual e artes cênicas, que estão entre as dez mais procuradas, com um pormenor essencial: são aquelas onde ocorre maior índice de desistências, pois o mercado de trabalho é bastante restrito. A geração nascida entre 1980 e 1995 é vítima desse equívoco. A era da interatividade não tem ajudado na escolha profissional adequada. É um panorama altamente preocupante.
22 dezembro, 2008
O Novo Acordo Ortográfico
O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial. Ele entrará em vigor a partir de janeiro de 2009.Os brasileiros terão quatro anos para se adequar às novas regras. Durante esse tempo, tanto a grafia hoje vigente como a nova serão aceitas oficialmente. A partir de 1 de janeiro de 2013, a grafia correta da língua portuguesa será a prevista no Novo Acordo.Ainda há questões controversas, principalmente no que tange ao hífen em palavras compostas. Essas questões só serão esclarecidas com a nova edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, a ser publicado pela Academia Brasileira de Letras. [...]
Continue a leitura e saiba mais em :http://www.abril.com.br/reforma-ortografica/index.shtml
Acordo Ortográfico
14 dezembro, 2008
"Blogs e podcasts morreram ou , morrerão, mesmo?"
Publicado em: 05/12/2008 14:48
Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA
Em seu podcast semanal no site da Veja Online, o jornalista Diogo Mainardi declarou a morte de blogs e podcasts. "Os blogs morreram. Os podcasts morreram. É melhor fechar a braguilha e fugir envergonhado desse ambiente escatológico, degradante", diz parte do podcast "Os blogs e podcasts morreram".
O raciocínio de Mainardi foi inspirado por texto publicado pelo colunista Ivan Lessa, na BBC. "Acabou aquela história de escrever palavrão nas paredes dos mictórios públicos. Blogueia-se, ao invés", escreveu Lessa.
Continuem lendo a matéria em : http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2008/12/05/imprensa24639.shtml
Não deixem de ler:
http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/integra_031208.html
E, também: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/12/081201_ivanlessa_tp.shtml
10 dezembro, 2008
Sobre o Hino Nacional Brasileiro [Prof. Jayme]
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
Se o penhor dessa igualdade
Ó Pátria amada,
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
Gigante pela própria natureza,
Terra adorada
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Do que a terra mais garrida
Ó Pátria amada,
Brasil, de amor eterno seja símbolo
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Terra adorada
O Hino Nacional Brasileiro, ao contrário do que muitos afirmam, é um hino forte, épico, retumbante, como diz a própria letra do Hino. Há nele algumas expressões que realmente comovem, dentre essas, aquelas que você citou. Mas vejamos outras:
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
Essa imagem de um rio como metáfora de um país todo que ouve o retumbar de um brado que emocionava todo um povo heróico, para mim, é uma imagem forte, sugestiva e também ela heróica como o próprio povo brasileiro.
01 dezembro, 2008
O Hino Nacional
Bem... Eu sugiro, nesse meu espaço – pouquíssimo – lido, que, o Hino Nacional Brasileiro, seja objeto de reflexão, estudo e investigação por parte do Legislativo, Executivo e Judiciário. Ou então, que se mude a letra.
Por Tania Nascimento
Entrevista
29 novembro, 2008
Arte e Poesia.
A arte da poesia e a poesia da arte.
[por Taninha Nascimento]
Sempre que trato desse assunto me pergunto: mas... O que vem a ser arte?
Podemos voltar ao início da civilização e pensarmos sobre nossos antepassados mais remotos e, tentarmos focar nosso olhar em toda a ação humana sobre aquele mundo; aquela realidade. E... Pronto! Eis a arte! Esta, caminhando junto aos primeiros passos da linguagem e do conhecimento, formou e continua a formar o que vem a ser o nosso acervo cultural. Acervo este, para sempre inacabado. Resultado de nossas mais simples e complexas necessidades de seres pensantes e vivos - resultantes e envoltos nas mais diversas circunstâncias sociais, físicas e emocionais.
Para mim, o que pode distinguir um ser racional de um irracional é a arte – que está diretamente ligada à inteligência e à sensibilidade. Arte, inteligência e sensibilidade, “os três pilares da humanidade”. Penso até, que um não dependa totalmente do outro, entretanto, a ausência de um deles, empobrece qualquer ação humana.
Experimente tirar de um Van Gogh, a arte ou a inteligência, ou ainda, a sensibilidade... Impossível, não? Tente agora, com Shakespeare; com Bach; com Einstein; com Freud; com Nietzsche; Machado de Assis; Aleijadinho; Niemayer; Chico Buarque; Ronaldinho [gaúcho ou carioca]; Airton Sena... E, por aí vai... Você acha possível? Simplesmente, não seriam eles... Óbvio e claro.
Tente agora, acrescentar a arte, a sensibilidade e a inteligência a Hitler... Pois é... Você dirá: “Inteligente, ele foi...”. Porém, será que lhe faltou a arte aliada à sensibilidade? Pois artista, ele também o foi e , conversando com um amigo, ele me acrescentou que Hitler amava a arte "clássica e neoclássica", mas sem as emoções trazidas pelo expressionismo, por exemplo... [ o que , com certeza, um bom psicólogo saberia explicar...] . Arraigada estava nele, a arte criminosa aliada à inteligência...
Pois é... Por isso, eu digo que são os três pilares, posto que na ausência de um, modifica-se todo o perfil desse alguém. Mas nada disso [sobre estes "três pilares"] pesquisei, hein! É uma “tese” apenas. Nem isso. É algo intuitivo. É um “pensar alto”...
Bem, voltando ao assunto, vamos falar especificamente da poesia. Afinal, o que vem a ser poesia e onde ela se encontra?Alguns podem responder precipitada e equivocadamente: “Ora, a poesia encontra-se nos versos e prosas”... “Nas rimas”... Sim, claro! Mas, não apenas nestes. A poesia está nas mais simples ações cotidianas, as quais nem precisam, em minha opinião, de palavras para expressa-las... Quem não vê poesia na natureza? Nas telas, esculturas, nas sinfonias, nos aviões?E numa simples pipa no céu?...Enfim... E nos Homens e nas suas ações ?[crianças, jovens, moços e velhos]... Ah... A poesia está em nosso dia-a dia. Que, muitas vezes é cruel... Triste... Amargo... Sofrido... Sim! Há poesia na morte, na loucura, na doença, na dor, na raiva, no ódio e na repulsa... Qualquer um que diga que não, a meu ver, está equivocado. Pois é por conta dessa poesia toda - que há no mundo e submundo - que os artistas, não se agüentam e precisam expressa-la. Alguns o fazem através dos versos e prosas para serem sentidos, lidos declamados, dramatizados... Toda doçura, azedume, alegria, tristeza, beleza e feiúra, amor e desamor, se farão presentes. Claro!! Outros mostram sua arte poética através das canções. Temos as mais variadas, entre estas, Hip hop, Rap, Funk... Aí, possível leitor, você me dirá : “Isso não é poesia!”. Ora... Claro que é...
Então, podemos resumir a poesia assim: “um jogo”, cujas peças são as palavras que se movimentam nas mãos hábeis e olhos atentos. O objetivo do “jogo” é despertar formas e formas de interpretar o mundo, de senti-lo [pincipalmente], de lê-lo – ousando, ou não - tentar entende-lo... Ganha o “jogo” quem o fizer melhor –“construindo as regras, ou jogando”.
Sim, “jogando”, pois na fruição ou, contemplação, movemos as peças e podemos “recriar as regras do jogo enquanto se joga”. O que tento dizer é que participamos, também, do ato de criação do autor , quando nos envolvemos, contemplando, fruindo... Tornando-nos co-autores numa atitude ativa e, não meramente passiva – como possa parecer. Onde tudo em nós se move e se envolve para dar sentido àquela arte que - em nós - "recriamos".
Texto inspirado no material: Ensino Fundamental de Nove Anos - MEC
Arte de Monet
17 novembro, 2008
"Me ajuda a olhar!"
15 novembro, 2008
Apresentação
Há muito desejava um blog assim; para tratar - exclusivamente - de temas relacionados à Educação.
Sei que poderei contar com pessoas de vasta experiência na área para colaborar com artigos e comentários.
Estou animada!! Há muito o que dizer e compartilhar. Muitas sugestões e soluções a buscar. O que não podemos é - apenas - criticar por criticar; reclamar por reclamar.
Taninha.